terça-feira, 30 de outubro de 2018

15 verdades edificantes para a vida a dois



15 verdades edificantes para a vida a dois

Inspire-se com trechos selecionados de Perdão total no casamento, escrito por Maurício Zágari

15 verdades edificantes para a vida a dois

Inspire-se com trechos selecionados de Perdão total no casamento, escrito por Maurício Zágari

Sem fórmulas mágicas, sem falsas promessas, mas com base em conceitos milenares contidos na Bíblia e em experiências bastante realistas e práticas, em Perdão total no casamento, Maurício Zágari apresenta princípios para a prevenção de problemas conjugais e para a reconstrução de relacionamentos em crise. Escrito especialmente a casais que estão enfrentando lutas no matrimônio e a namorados e noivos que desejam acertar desde o início, Perdão total no casamento traz ensinamentos poderosos para todo e qualquer casal que deseja superar as dificuldades e viver, de fato, a plenitude na vida a dois.
Para que você conheça mais a obra e inspire-se com conselhos poderosos para a saúde de seu casamento, selecionamos quinze trechos para sua reflexão. Chame o seu cônjuge e dedique um tempo para pensarem juntos a respeito dessas verdades. Esse momento de meditação acerca do que a Palavra de Deus fala sobre perdão no relacionamento conjugal certamente fará bem a vocês e contribuirá para a construção da alegria e da paz em seu lar. Vamos lá? Tome nota. 

#1
Viver sem errar é impossível, mas aprender com os erros e evitar repeti-los no futuro é uma atitude viável e que está ao seu alcance.
#2
É absolutamente impossível alguém dizer que ama outra pessoa, mas recusar-se a lhe estender perdão. Perdoar é amar o próximo e a Deus; não perdoar é tentar implodir tudo aquilo que Jesus construiu na terra.
#3
O amor verdadeiro é demonstrado por atitudes, por isso devemos agir em favor de quem estamos perdoando, fazendo-lhe o bem, abrindo mão da vingança, procedendo de fato como se age com alguém que teve sua dívida conosco cancelada. Isso sempre exigirá amor como motivação e sacrifício como prática. Quem perdoa sempre precisa se sacrificar mais do que quem é perdoado.
#4
Não fique esperando sentir vontade de perdoar. Simplesmente tome a iniciativa de perdoar. O resto virá depois — e você ficará surpreso com as maravilhas que o perdão é capaz de proporcionar.
#5
Muita atenção: o melhor caminho nunca é consertar o dano, mas, sim, evitar o atrito.
#6
O perdão está à nossa disposição, mas jamais deve ser usado como muleta que nos apoie no erro. Erros sempre têm consequências.
#7
Se alguém errou contra você, há uma escolha a ser feita: perdoar ou não perdoar. O caminho bíblico é o do perdão. É difícil, sim, mas é o mais excelente.
#8
Perdoar é agir. E agir em favor de quem estamos perdoando, orando a Deus por sua vida, fazendo-lhe o bem, abrindo mão da vingança.
#9
Perdoar é difícil, por isso não devemos esperar “tornar-se fácil” perdoar; caso contrário, nunca perdoaremos o cônjuge, nem pessoa alguma — lembrando que, se não perdoarmos, também Deus não perdoará os nossos pecados.
#10
[...]uma vez que o perdão é concedido, vem a restauração e a paz. Daí em diante, importa usar positivamente o aprendizado gerado pelo processo de pecado, perdão e restauração, sem permitir que a lembrança da ofensa prejudique sua felicidade.
#11Quando você comete um erro e se dá conta de que de fato errou, se você apenas sentir remorso, isso não proporcionará proveito algum. Mas, se você se arrepender sinceramente, de todo o coração, isso trará mudança de comportamento, com a ajuda de um elemento importantíssimo que se segue ao arrependimento: o aprendizado.
#12
A arrogância pode ser um monumental impedimento para evitar problemas conjugais, pois o arrogante jamais se considera errado. Nunca corrige suas falhas. Portanto, não há arrependimento. E onde não há arrependimento, os erros prevalecem, os problemas continuam os mesmos e... nada muda!
#13
[...]se foi você quem feriu seu marido ou sua esposa, saia do imobilismo e peça perdão. Já! Não espere mais!
#14
Se a estrada da sua vida conjugal for pavimentada sobre a lembrança dos erros, ela será esburacada, cheia de calombos e, um dia, quebrará a suspensão do seu carro. Mas asfalte a estrada do seu casamento sobre o amor e o perdão e você percorrerá milhares de quilômetros pela frente de forma suave e tranquila. E a jornada da sua vida será marcada por algo chamado paz.
#15
Seu casamento não será bem-sucedido porque Deus fará um raio cair do céu na sua casa e transformará tudo da noite para o dia. Não há nada de milagroso na felicidade conjugal. O que faz um casamento dar certo é marido e mulher tomarem consciência do que devem e do que não devem fazer e se esforçarem para pôr em prática o que lhes compete segundo o modelo elaborado pelo Criador.
Gostou?
Em Perdão total no casamento há muito mais!




sábado, 1 de setembro de 2018

Acerca do Divórcio


Acerca do adultério e do divorcio
Mateus 5. 27-32

27  Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério.
28  Eu, porém, vos digo, que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.
29  Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.
30  E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.
31  Também foi dito: Qualquer que deixar sua mulher, dê-lhe carta de desquite.
32  Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que casar com a repudiada comete adultério.

Qualquer que repudiar sua mulher... 5.32. O matrimonio não é uma conveniência social inventada pela humanidade para preencher uma necessidade ou condição temporárias, e, portanto, para ser revisado ou abandonado conforme os caprichos de qualquer homem, ou grupos de homens. O matrimonio foi instituído por Deus altíssimo e a sua relação com a raça humana é tal que não pode modificar, nem a parte considerada mais insignificante, sem graves consequências. “Não tendes lidos que o criador desde o princípio os fez homem e mulher, e que disse: por esta causa deixara o homem pai e mãe, e se unirá a sua mulher, tornando-se os dois uma só carne? De modo que não são mais dois, porem uma só carne. “Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem” Cap 19.3-6
Acerca do divórcio, Cristo disse mais: Moises, pela dureza de vossos corações, vos permitiu repudiar as vossas mulheres, mas no princípio não foi assim. Eu porém vos declaro que todo aquele que repudiar sua mulher, se não é por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério, e o que casar com a que outro, repudiou comete adultério. Cap 19.8,9 (bíblia de Jerusalém), citamos a versão de figueiredo por que é mais precisa, usando a palavra “fornicação”, desfazendo a suposição de muitos crentes, de que um dos cônjuges tem direito de repudiar o outro somente por causa de infidelidade.
Para compreender isto devemos notar como as escrituras distinguem entre a fornicação e o adultério.
“Porque do coração é que saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios (gr moicheia), as fornicações (gr porneia). “Mas as obras da carne estão patentes; como são a fornicação (gr porneia), a impureza (adultério, gr moicheia”) Mt 15,19.
Nem os fornicários (gr pornos), nem os idolatras, nem os adúlteros (gr moichos)... hão de possuir o reino de Deus. Gl 5.19.
Porque Deus julgara os fornicários (gr pornos) e os adúlteros (gr moichos) 1Co 6.9,10 – Obs Hb 13.4
Cristo não disse que a lei de Moises concedia o direito de divórcio, por causa de adultério (moicheia). Ele disse: “quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação (porneia) e casar com outra comete adultério (moicheia).
Se o homem depois de casar-se, achasse que a mulher não era virgem, podia repudiá-la. Compare-se os cap. Mt 5.32; 19.9 com Dt 24.1. Mas se ela era virgem, não poderia repudiá-la enquanto vivesse, Dt 22.13-22. A lei de Moises concedia o direito, de divórcio no caso de formicação; mas não de adultério; os adúlteros morreram apedrejados, Lev 20.10. Note-se: A fornicação é o pecado de pessoas não casadas, com pessoas casadas ou não. O adultério é o pecado de pessoas casadas ou não com outras que não são seus próprios cônjuges.
Mesmo no caso de um dos cônjuges descobrir que o outro foi infiel, seria melhor perdoa-lo do que repudiá-lo Mt 6.14,15.
As leis civis, sobre o divórcio, nunca podem substituir ou invalidar os deveres dos crentes diante de seu Deus.
O amor conjugal, entre os crentes sinceros, é um mandamento divino (Ef 5.22-23; 1Pe 3.1-9), não um capricho como entre os mundanos.
A questão do divórcio, quando um dos cônjuges não é crente, é ventilada em 1 Co 7.10-17. Se aquele que não é crente exigir a separação, o crente pode ceder. Mas a atitude do crente deve ser sempre a de ganhar seu companheiro para Cristo; nunca pode tomar a iniciativa na separação. No caso de se separarem, porém, a palavra é clara, que o crente não tem direito de casar-se com outrem; “que não se case”, 1Co 7.11.


Orlando Boyer
Fonte.

sábado, 21 de julho de 2018

Batismo no Espirito Santo

Fundamentos do batismo no Espirito Santo

E estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse Ele), de mim ouvistes. Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois desses dias (At 1.4,5)
Falar em outras línguas era, segundo Lucas, a evidência do batismo com o Espírito Santo:
1.    At 2.1-3
2.    At 10.45-48
3.    At 19.1-7

Dia de pentecostes

O dia de pentecostes cumpre-se dez dias após a promessa feita por Jesus em Lucas 24,49. “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder”, o mesmo Lucas narra em atos 1.4,5. E, estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes.
Porque, na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias.
Dez dias se passaram e entra em cena atos 2.1. E, CUMPRINDO-SE o dia de Pentecostes, estavam todos assentados (no gr katemenoi –encontravam).

2 E de repente veio do céu um som, como de um vento(não era um vento era algo semelhante) veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados.
3 E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles.
E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.
E em Jerusalém estavam habitando judeus, homens religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu.
E, quando aquele som ocorreu, ajuntou-se uma multidão, e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua.
E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! não são galileus todos esses homens que estão falando?
Como, pois, os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos?
Cumprindo-se o dia de Pentecostes – (sumpleroustai) literalmente significa “quando o dia de Pentecostes estava sendo completado”.
-A primeira; parte do versículo 2 diz literalmente: “e, de repente, veio do céu um som (echos), como de um vento veemente e impetuoso”, como o rugido reverberante de um tornado. Ele encheu toda a casa.
De um vento veemente e impetuoso – (Feromenes pnoes biaias) literalmente um vento forte e continuo. , de repente, veio do céu um som (echos) como de um vento veemente e impetuoso”, como o rugido reverberante de um tornado. Ele encheu toda a casa. Este som, como o rugido do vento, serviu como um alerta para todos os que estavam reunidos. Se alguém tinha estado sonolento, agora estaria completamente desperto. Assim, todos eles viram as línguas repartidas, como que de fogo (3). O texto grego diz: “línguas como que de fogo distribuindo-se” (ou “sendo distribuídas”).
Foram vistas (Ophte - visivel) Línguas repartidas (diamerizomenai glossai) muitos preferem traduzir como línguas que se distribuíam, ou distribuídas entre os discípulos. A importância desses dois símbolos — o vento e o fogo — é demasiado óbvia para ser perdida. “O fogo, como o vento, era símbolo da presença divina. Línguas Semelhantes a fogo.
Começaram a falar em outras línguas (heterais glossais). A rigor diferentes, de suas línguas nativas.
Conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. (hapophteggestai) expressão usada por Lucas apenas no livro de atos.
Literalmente proferir, falar. Uma palavra peculiar escolhida propositalmente para indicar a expressão em tom alto e claro sob o impulso milagroso.
Estavam habitando em Jerusalém judeus, homens piedosos, de todas as nações debaixo do céu.

Palavra judeus, o termo piedoso (gr. eulabes) usa-se no Novo Testamento somente no caso dos judeus. São visados, aqui, judeus de todas as terras da Dispersão. Ouvimos falar em nossas próprias línguas as grandezas de Deus


Devido a expressão usada no v.6: "porque cada um os ouvia falar na  sua própria língua", tem-se perguntado se foram os discípulos que  falaram essas línguas conhecidas desses povos, ou se, falando em  línguas desconhecidas, Deus fez com que aqueles homens ouvissem em sua  própria língua. Pelo andamento do texto eles falaram em línguas espirituais sobre as grandezas de Deus como diz o v.11, no versículos 6 diz que a manifestação atraiu a multidão o que mostra mas uma vez que não era algo natural que estava acontecendo, já no v.12 diz que todos se maravilhavam e outros zombavam – diante dessas manifestações que diz o texto fica claro que o que acontecia era que eles falavam em línguas espirituais e cada um entendia em sua língua e dialeto.

Até aqui não havia pregação, pois no v. 14, Pedro coloca-se em pé com os doze e prega em sua língua nativa o primeiro sermão da igreja agora constituída.

Definições e explicações

A palavra “glossolalia”, de acordo com seus elementos constitutivos, significa: Glossa = língua + lalia = o ato de falar (do verbo laléo), significando, assim, falar línguas.

A palavra glossa para língua pode ser, língua membro, língua idioma e língua dom. Se analisarmos os textos quer falam em falar em línguas em 1Co 12 e 14, expressão e glossa.




Obra de referencia

terça-feira, 5 de junho de 2018

Aprendendo a amar

Aprendendo a amar

“E amarás o Eterno, teu Deus, com todo o teu coração…”(Deuteronômio 6:5)

Na Torá, somos ordenados a amar. Amar a Deus, amar o próximo, amar o convertido… Como pode ser? No mundo atual, somos bombardeados com referências que insistem que o amor é espontâneo, incompreensível, talvez até mesmo mágico. Como então podemos ser obrigados a sentir um amor verdadeiro desta forma? Será que podemos aprender a amar?

“E amarás ao teu próximo como a ti mesmo”(Levítico 19:18) é, em hebraico, Veahavtá lereachá camôcha. É utilizada a preposição LE־reachá, ao teu próximo, e não o artigo ET reachá, o teu próximo. A letra lamed, cujo som corresponde ao L, quando usada nesta construção, tem o significado da preposição “para”. Portanto, amar é agir para alguém, e amor é doação. Talvez este seja o melhor sinônimo ou significado da palavra, de acordo com a Torá – amar é dar.

Um dos amores mais naturais e óbvios que podemos usar como exemplo é amor maternal ou paternal. Quando nasce um bebê, seus pais têm de suprir todas as suas necessidades. Passam meses trocando fraldas, alimentando, dando banho, fazendo uma série de ações para o bem do bebê sem receber nenhum tipo de reconhecimento, às vezes nem mesmo um sorriso, apenas mais fraldas sujas e mais choro inconsolável. E não há ninguém no mundo que eles amem mais. Eles continuam lá, firmes e fortes, dando de si, de seu tempo, para aquela pequena criatura. Quanto mais eles se dedicam ao filho, mais o amam, pois o ser humano aprecia tudo aquilo pelo que se esforça a fazer. Os pais passam a vida se dedicando aos filhos, por isso esse amor nunca diminui ou se extingue, só cresce e se intensifica.

Mas e o amor que não é natural, como por exemplo aquele que se desenvolve a partir de uma atração, ou mesmo do sentimento de paixão? Num relacionamento amoroso, nos traz satisfação agradar nosso parceiro, presenteá-lo, aprimorar nossas características para atender às suas necessidades, sair de nossa zona de conforto para suprir suas vontades. Nos doamos continuamente, cultivando assim esse sentimento e desenvolvendo constantemente esta relação. Esse mesmo raciocínio vale para o amor presente em uma amizade, em que investimos nosso tempo e interesse e recebemos em troca convivência e atenção de alguém cuja companhia nos traz conforto e alegria.

O nome da letra lamed corresponde à raiz Lamad, do verbo Lilmod, estudar, aprender. Coincidência? Claro que não, pois podemos aprender a amar qualquer um, é só nos doarmos para alguém, investir nosso tempo e esforço em um relacionamento. Um dos grandes psicanalistas, filósofos e sociólogos do século XX, Erich Fromm, escreveu: “O primeiro passo é tornar-se consciente de que o amor é uma arte, assim como a vida é uma arte. Se queremos aprender a amar, devemos proceder da mesma forma como se fôssemos aprender qualquer outra arte, como a música, pintura, carpintaria ou a medicina e engenharia.”

Para manter este amor, é só continuar esta fórmula. Para um relacionamento amoroso perdurar é necessária a constante doação de um indivíduo para o outro; um intermitente esforço, às vezes maior e mais significativo, às vezes menor e mais natural, porém sempre presente.

O Cântico dos Cânticos é um dos livros mais românticos da Bíblia Hebraica. Ele foi escrito pelo Rei Salomão e descreve a relação de amor entre Deus e o Povo Judeu usando como metáfora a relação de amor entre um homem e uma mulher. Dentre os versículos mais famosos está Ani Ledodi Vedodi Li, “eu sou para o meu amado e meu amado é para mim” (Cântico dos Cânticos 6:3).

Novamente podemos ver a preposição le, nos mostrando que o amor é esse relacionamento de doação recíproca. E aqui aprendemos mais uma lição: se Ani Ledodi –se demonstrarmos nosso amor, continuarmos nos dedicando a alguém, então, e certamente, Dodi Li – seremos também amados. E quando isso acontece, essa é a verdadeira união. Não é por acaso que a guematria (valor numérico) da palavra ahava, amor, é 13, mesmo valor da palavra echad, um.

O amor é um sentimento poderoso, capaz de revolucionar o mundo. Somos ordenados por Deus a amar, a dar de nós aos nossos semelhantes. O objetivo de todos nessa vida é justamente amar, dar, fazer o bem, todos os dias, indiscriminadamente. Podemos praticar com nossos familiares, amigos, com animais de estimação, vizinhos, colegas… e aprender, assim, qual o verdadeiro significado de amar a Deus.

sábado, 2 de junho de 2018

A vida da igreja cheia do Espírito Santo



A vida da igreja cheia do Espírito Santo (2.42-47)
                           A igreja de Jerusalém conjugava doutrina e vida, credo e conduta, palavra e poder, qualidade e quantidade. Hoje vemos igrejas que revelam grandes desequilíbrios. As igrejas que zelam pela doutrina não celebram com entusiasmo. As igrejas ativas na ação social desprezam a oração. Aquelas que mais crescem em número mercadejam a verdade. Ao contrário disso, a igreja de Jerusalém era unificada (2.44), exaltada (2.47a) e multiplicada (2.47b).
Quais são as marcas de uma igreja cheia do Espírito Santo.

Em primeiro lugar, uma igreja cheia do Espírito é comprometida com a fidelidade à Palavra de Deus (2.42).
A igreja de Jerusalém nasceu sob a égide da verdade.
A igreja começou com o derramamento do Espírito, a pregação cristocêntrica e a permanência dos novos crentes na doutrina dos apóstolos. A doutrina dos apóstolos é o inspirado ensino pregado oralmente naquele tempo, e agora preservado no Novo Testamento. Stott diz que o Espírito Santo abriu uma escola em Jerusalém; seus professores eram os apóstolos que Jesus escolhera; e havia 3 mil alunos no jardim da infância. A igreja apostólica era uma igreja que aprendia. Com isso, deduzimos que o antiintelectualismo e a plenitude do Espírito são incompatíveis, pois o Espírito Santo é o Espírito da verdade. O Espírito de Deus leva o povo de Deus a submeter-se à Palavra de Deus. Justo González destaca que o perseverar no ensino dos apóstolos não quer só dizer que o povo não se desviou das doutrinas apostólicas ou permaneceu ortodoxo. Quer dizer também que eles perseveraram na prática de aprender com os apóstolos — que eram alunos, ou discípulos, ávidos por conhecimento sob o comando dos mestres.
Ao longo da história houve muitos desvios da verdade: às heresias da Idade Média; a ortodoxia sem piedade; o Pietismo — piedade sem ortodoxia; os quacres — o importante é a luz interior; o movimento liberal — a razão acima da revelação; e o movimento neopentecostal — a experiência acima da revelação.
Deus tem um compromisso com a Palavra. Ele tem zelo pela Palavra. Uma igreja fiel não pode mercadejar a Palavra

Em segundo lugar, uma igreja cheia do Espírito é perseverante na oração (2.42).
Uma igreja cheia do Espírito ora com fervor e constância. A igreja de Jerusalém não apenas possuía uma boa teologia da oração, mas efetivamente orava.
Ela dependia mais de Deus do que dos próprios recursos: Atos 1.14 — Todos unânimes perseveravam em oração; Atos 3.1 - Os líderes da igreja vão orar às 3 horas da tarde; Atos 4.31 - A igreja sob perseguição ora, o lugar treme e o Espírito desce; Atos 6.4 - A liderança entende que a sua maior prioridade é oração e a Palavra; Atos 9.11 – O primeiro sinal que Deus deu a Ananias sobre a conversão de Paulo é que ele estava orando; Atos 12.5 - Pedro está preso, mas há oração incessante da igreja em seu favor e ele é miraculosamente libertado; Atos 13.1-3 — A igreja de Antioquia ora e Deus abre as portas das missões mundiais; Atos 16.25 — Paulo e Silas oram na prisão e Deus abre as portas da Europa para o evangelho; Atos 20.36 - Paulo ora com os presbíteros da igreja de Éfeso na praia; Atos 28.8,9 - Paulo ora pelos enfermos da ilha de Malta e os cura.

Em terceiro lugar, uma igreja cheia do Espírito tem uma profunda comunhão (2.42,44-46).
Em uma igreja cheia do
Espírito os irmãos se amam profundamente. Na igreja de Jerusalém os irmãos gostavam de estar juntos (2.44). Eles partilhavam seus bens (2.45). Eles apreciavam estar no templo (2.46) e também nos lares (2.46b). Havia um só coração e uma só alma. Onde desce o óleo do Espírito, aí há união entre os irmãos; aí ordena o Senhor a sua bênção e a vida para sempre (SI 133). Os crentes eram sensíveis para ajudar os necessitados (2.44,45). Eles converteram o coração e o bolso. Tinham desapego dos bens e apego às pessoas. Encarnaram a graça da contribuição. Concordo com Stott quando ele diz que a comunhão cristã e o cuidado cristão é compartilhamento cristão. Justo González enfatiza que o partir do pão não significa apenas que eles comiam junto. Refere-se à celebração da comunhão, que desde o início e por muitos séculos, é o centro da adoração cristã.

Em quarto lugar, uma igreja cheia do Espírito adora a Deus com entusiasmo (2.47).
Uma igreja cheia do Espírito canta com fervor e louva a Deus com entusiasmo. O culto era um deleite. Eles amavam a casa de Deus. Uma igreja viva tem alegria de estar na casa de Deus para adorar. A comunhão no templo é uma das marcas da igreja ao longo dos séculos. O louvor da igreja era constante. Uma igreja alegre canta. Os muçulmanos têm mais de um bilhão de adeptos no mundo, mas eles não cantam. Uma igreja viva tem um louvor fervoroso, contagiante, restaurador, sincero, verdadeiro. O louvor que agrada a Deus tem origem no próprio Deus, tem como propósito exaltá-lo e tem como resultado quebrantamento dos corações. O culto verdadeiro produz reverência e alegria, pois, se a alegria do Senhor for obra do Espírito, o temor do Senhor também será autêntico.

Em quinto lugar, uma igreja cheia do Espírito teme a Deus e experimenta os seus milagres (2.43).
Uma igreja cheia do Espírito é formada por um povo cheio de reverência. Ela tem compreensão da santidade de Deus. Ela se curva diante da majestade de Deus. Hoje as pessoas estão acostumadas com o sagrado. Há uma banalização do sagrado. Há saturação, comercialização e paganização das coisas de Deus. Quem conhece a santidade de Deus não brinca com as coisas de dele. A igreja de Jerusalém era reverente e também receptiva ao agir soberano de Deus. Tinha a agenda aberta para as soberanas intervenções do Senhor. Acreditava nos milagres de Deus. A manifestação extraordinária de Deus estava presente na vida da igreja: Atos 3 — 0 paralítico é curado; Atos 4.31 — O lugar onde a igreja ora, treme; Atos 5.12,15 — Muitos sinais e prodígios são efetuados; Atos 8.6 — Filipe realiza sinais em Samaria; Atos 9 — A conversão de Saulo é seguida da sua cura; Atos 12 — Pedro é libertado pelo anjo do Senhor; Atos 16.26 - Ocorre um terremoto em Filipos; Atos 1 9 .11 - Pelas mãos de Paulo, Deus fazia milagres; Atos 28.8,9 - Deus cura os enfermos de Malta pela oração de Paulo. Hoje há dois extremos na igreja: aqueles que negam os milagres e aqueles que os inventam.
Em sexto lugar, uma igreja cheia do Espírito tem a simpatia dos homens e a bênção do crescimento numérico por parte de Deus (2.47).
 Essa igreja é simpática e amável. Ela é sal e luz. E boca de Deus e monumento da graça. Essa igreja tem qualidade e também quantidade. Cresce para no alto e também para os lados. Mostra vida e também números. A igreja de Jerusalém produziu impacto na sociedade por causa de seu estilo de vida. Era uma igreja comprometida com a verdade, mas não legalista; era uma igreja santa, mas não farisaica; era uma igreja piedosa, mas não com santorronice. Os crentes eram alegres, festivos, íntegros. Eles contagiavam. O estilo de vida da igreja impactava a sociedade: melhores maridos, esposas, filhos, pais, estudantes, profissionais. O resultado da qualidade é a quantidade. Deus mesmo acrescentava a essa igreja, dia a dia, os que iam sendo salvos. Temos hoje dois extremos: necrolatria e numero fobia. Precisamos entender que qualidade gera quantidade. 


sexta-feira, 18 de maio de 2018

SER PROFESSOR É:

Ser professor é muito mais que exercer uma profissão, dar aulas, aplicar e corrigir provas.


Ser professor é uma profissão que exige muito esforço, preparo, conhecimento, pesquisa, tempo e dedicação, mais ainda, que requer compromisso e comprometimento.

Mas quando se é professor… ah, isso não é nada!

O profissional da educação sabe que seu objetivo maior é ensinar, compreende que o caminho para isso é muito mais complexo, não exige apenas seu desenvolvimento cognitivo, mas sim de suas habilidades socioemocionais que possibilitarão uma atuação mais efetiva e próxima.

Conduzir, acompanhar…
Ser professor é compartilhar conhecimento, propagar informação, fazer o outro crescer, mostrar caminhos, dar as mãos, e para isso tudo é necessário criar vínculos, se aproximar e compreender o outro, o que exige amor!

Todo professor deve se orgulhar do vínculo que cria com seus alunos e do comprometimento com sua missão. É necessário estabelecer uma parceria na qual ambos aprendam e cresçam.

O professor sabe que é fundamental conduzir seus alunos, mas, acima de tudo, respeitar o tempo de cada um, compreendendo que ao desenvolvimento humano é constante e contínuo e cada um tem seu ritmo.

Sabe enfrentar os seus e os obstáculos do outro, ajudando-o no que for possível a superar suas perdas e frustrações.

Doa-se sem esperar o retorno, pois reconhece que proteger a emoção é essencial para nutrir as relações saudáveis.

Ter o olhar no outro…
Não importa se é um professor da Educação Infantil, do Fundamental ou do Ensino Médio, qualquer um deles sabe que é preciso conhecer e reconhecer o contexto de cada aluno, suas necessidades e seu repertório de vida.

Sabe que é preciso se despir das suas crenças e se libertar de qualquer choque, seja cultural, geracional ou social para conseguir compreender o processo de aprendizagem e assim compartilhar seus conhecimentos.

Despir-se de suas crenças também envolve lidar de forma natural com as dificuldades dos alunos, sabendo que é essencial despertar a curiosidade, permitir que duvidem, que critiquem que questionem para que se tornem sujeitos autônomos.

Planta sua semente…
O professor tem medo de errar, sim, mas esse medo nunca o paralisa. Ele vai e faz, e assim, superando cada obstáculo (e não são poucos!) e encarando os riscos, pois não há risco maior que o de não cumprir a sua missão.

Ele planta a semente e cultiva seu crescimento a cada dia, e nutre a cada minuto mesmo sem saber quais serão os frutos.

Ser professor é manter-se, apesar das dificuldades, apaixonado por sua profissão, pelo seu trabalho e orgulhoso de sua dedicação!

A Escola da Inteligência compreende que ser professor é isso e muito mais, assim o agradece por ser esse poeta da educação, por investir e acreditar no ser humano, por desejar fazer a diferença no palco da existência e por auxiliar na construção de um presente e futuro mais saudável e próspero.

terça-feira, 8 de maio de 2018

Qualidade de um bom Professor




Aperfeiçoamento contínuo
O bom professor sabe que pode e deve melhorar continuamente como educador. Portanto, se você acha que suas aulas são perfeitas, é sinal de que você tem um problema muito sério. Se você não busca melhorar, porque acredita que seu ensino é perfeito, talvez você deva considerar mudar de carreira, porque é claro que lhe falta o espírito de autocrítica necessário para melhorar como educador.
 Paciência
O professor deve ser paciente. Um dos fundamentos da educação hoje é que nenhuma criança é igual a outra. Algumas precisam de mais tempo e outras de menos para fazer a lição de casa ou entender o que viu na sala de aula. Devemos ser pacientes da mesma maneira com todos os alunos, tanto aqueles que aprendem mais rápido, como os que precisam de mais tempo e atenção. Nosso apoio deve ser firme. O tempo dedicado a ensinar nunca será perdido e devemos sempre demonstrar confiança nos alunos.
 Boa adaptação
Capacidade de adaptação é uma das características mais importantes que todo bom professor deve ter. Todos os dias você terá novos desafios e deve ser capaz de se adaptar e saber lidar com uma quantidade significativa de elementos adversos.
 Facilidade de comunicação
O bom professor deve ter o dom da fala. No processo de comunicação estabelecido todos os dias em sala de aula, você exercerá a maior parte do tempo o papel de "emissor" da informação, mas também será por muitas vezes o "receptor", e as repostas dos alunos nem sempre serão claras e consistentes, como no caso dos primeiros anos do ensino fundamental, e você precisa ser capaz de interpretá-las.
Você não pode esquecer que os seus alunos não serão seus únicos interlocutores. Você também vai precisar se comunicar regularmente com os pais e deve fazê-lo fluentemente e com a mesma confiança e entusiasmo que você conduz suas aulas.
 Saber motivar os alunos
Um bom professor deve encontrar formas de incentivar a motivação de seus alunos. Para desenvolver as habilidades analíticas dos alunos, os educadores devem incentivá-los a considerar o "por quê" de todas as coisas e aceitar que seus julgamentos não precisam sempre coincidir com os do professor.
 Ter empatia
Os melhores professores não se interessam apenas em transmitir as informações pertinentes à sua área do conhecimento, são antes preocupados em desenvolver as habilidades do aluno, contribuindo para formar cidadãos críticos que saibam enfrentar as adversidades da vida.
 Ser capaz de aprender com seus alunos
É essencial que o professor esteja atento às oportunidades de aprender com seus alunos, ou seja, entender o aluno não somente como objeto de reflexão do educador, mas como sujeito do processo educacional. Procure conhecer seus alunos através de perguntas relacionadas às suas atividades extracurriculares e suas opiniões sobre os temas discutidos em sala de aula.