sábado, 24 de dezembro de 2016

O PERIGO DA TRADIÇÃO

O VERDADEIRO "ESPÍRITO" NATALINO


1. O Perigo da Tradição

            O mundo está tomado pelo engano da falsa religião que começou desde os dias de Noé, logo após o dilúvio, e se estabeleceu na igreja com o imperador romano Constantino, que foi o culpado pelo surgimento da Igreja Católica Apostólica Romana (na época, é claro, com outro nome).
Para ter mais adeptos, os líderes, que também não eram convertidos, aceitavam pessoas para a igreja sem nenhum tipo de transformação. Cada uma trazia seus rituais, deuses e tradições e, para agradar os membros, procurava-se as características comuns entre a Bíblia e o paganismo e, assim, se aceitava tradições demoníacas, como o Natal.

Jesus advertiu aos seus contemporâneos o seguinte:
“Ele, porém, lhes respondeu: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição?” Mateus 15:3
“Respondeu-lhes: Bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. Negligenciando o mandamento de Deus, guardais a tradição dos homens. E disse-lhes ainda: Jeitosamente rejeitais o preceito de Deus para guardardes a vossa própria tradição.” Marcos 7:6-9

O apóstolo Paulo também advertiu:
“Cuidado que ninguém vos venha a enredar com sua filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição dos homens, conforme os rudimentos do mundo e não segundo Cristo;” Colossenses 5:8
“Eu sei que, depois da minha partida, entre vós penetrarão lobos vorazes, que não pouparão o rebanho. E que, dentre vós mesmos, se levantarão homens falando coisas pervertidas para arrastar os discípulos atrás deles. Portanto, vigiai, lembrando-vos de que, por três anos, noite e dia, não cessei de admoestar, com lágrimas, a cada um.” Atos 20:29-31
Vemos que o apóstolo Paulo sabia que após a morte dos líderes da igreja, os apóstolos, se levantariam de dentro da própria igreja homens que a conduziriam para o engano.

João também advertiu algumas igrejas de sua época que já estavam se corrompendo:
“Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos.” Apocalipse 2:20

Deus já sabia que a Igreja iria se corromper desde o começo. Ele mesmo falou, quando os homens construíam a torre de Babel: “e o Senhor disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é só o começo; e, agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.” Gênesis 1:6
Isso significa que a falsa religião começou pouco depois que a terra sofreu o juízo do Dilúvio, construindo Babel (Gênesis 11:9) e, futuramente, no próximo juízo divino sobre a terra, essa Babel será destruída (Apocalipse 17:1,5). Cuidado, portanto, pois você pode estar fazendo parte desta grande prostituta que nada tem com Deus.

2. De onde veio o Natal?

Desde os tempos mais remotos a história, por meio de esculturas e escritos, reflete o respeito e adoração das pessoas pelo sol. É simples entender o porquê: a cada manhã o sol se levanta trazendo visão, calor e segurança, protegendo o homem da fria escuridão da noite cheia de predadores. Sem ele, as culturas entenderam que as colheitas não cresceriam, e a vida no planeta não sobreviveria. Estas realidades fizeram do sol o falso deus mais adorado de todos os tempos.
No hemisfério Norte (do outro lado do mundo), por volta do dia 22 de dezembro, o sol atinge a maior distância angular em relação ao plano que passa pela linha do equador, ou seja, começa o inverno. Por isso, esse período tinha grande importância para diversas culturas antigas que realizavam grandes celebrações e festivais religiosos com sacrifícios, banquetes, orgias, saudações, doações simbólicas, libertação temporária dos escravos etc.
Nesta época, monumentos eram construídos de forma a estarem orientados para o por do sol e divindades ligadas ao sol eram celebradas. A palavra solstício vem do latim sol e sistere, ou seja, “sol que não se move”. Os Celtas, por exemplo, tratavam esse período como um momento extremamente importante em suas vidas. O inverno ia chegar, longas noites de frio, por vezes com poucos gêneros alimentícios e rações para si e para os animais, e não sabiam se ficariam vivos até a próxima estação. Faziam, então, um grande banquete de despedida e homenagem ao Sol.
Deuses chamados de “filhos do sol” como Hórus, do Egito, Mitra, da Pérsia, e Átis, da Grécia, teriam nascido justamente neste período, mais precisamente no dia 25 de dezembro. Os romanos também celebravam o “nascimento do deus sol invencível” (Natalis Invistis Soli) na festa chamada de Saturnália, dedicada ao templo de Saturno, dia 17 de Dezembro. Saturno era o deus da Agricultura, que permitia o descanso da terra durante o inverno. Ao longo dos tempos, foi alargada à semana completa, terminando a 23 de Dezembro. Em 274 o Imperador Aureliano proclamou o dia 25 de dezembro como o dia exato de veneração ao sol. A Igreja Católica uniu tudo e estabeleceu o nascimento de Jesus no dia 25 a partir do século IV, mais precisamente no ano 350, pelo decreto do Papa Júlio I.
Outro fato importante a ser mencionado é que os povos antigos criam que esses deuses teriam nascidos de mulheres virgens, facilitando para os católicos mais ainda a assimilação, pois o Messias seria o sol da justiça (Malaquias 4:2) e a luz do mundo (João 8:12), filho de Deus (João 1:18; Lucas 3:22) que nasceria de uma virgem (Isaías 7:14; Lucas 1:27). Mas porque há essa assimilação tão grande?
Como falamos anteriormente, tudo começou em Babel. Foi a partir dali que surgiu a religião com Ninrode, que resolveu se rebelar contra Deus, tornando-se o primeiro deus da história. Esse nome atravessou os séculos com histórias mirabolantes, totalmente distorcidas da verdade. Desde Gênesis 3:15, Deus prometera que de uma forma sobrenatural enviaria seu filho no ventre da mulher para morrer, ressuscitar e destruir o Inimigo. Mas, quando as línguas foram repartidas na torre de Babel (Gênesis 11:4-9), cada povo criou seu “Messias” (Josué 24:2), desprezando o verdadeiro Jesus Messias, que vivia ao mundo no tempo exato nascido da então virgem Maria.
Ninrode (Gênesis 10:8-11), o deus sol, morre e sua esposa Semíramis, cuja imagem está estampada nas cédulas do real, aparece grávida milagrosamente. Esta dá a luz à Tamuz (Ezequiel 8:14-16), que é a reencarnação do deus sol Ninrode, mas este morre e ressuscita. É também a partir deste trio que surgem todos os outros deuses falsos do mundo.
Já que Tamuz é o filho do sol, como os deuses egípcio, grego e persa, então Tamuz também nasceu dia 25 de dezembro.
A palavra natal do português já foi nātālis no latim, derivada do verbo nāscor que tem sentido de nascer. Do latim, evoluíram também natale do italiano, noël do francês, nadal do catalão, sendo que a palavra natal do castelhano foi substituída por navidad como nome do dia religioso. Já a palavra Christmas do inglês evoluiu de Christ's mass que quer dizer missa de Cristo.

3. O Natal é bíblico?
            Até as informações ditas bíblicas sobre o Natal não são bíblicas. Por exemplo:

- Jesus não nasceu dia 25 de dezembro;
- A Bíblia mostra que os animais não estavam na estrebaria quando ele nasceu;
- Jesus não é visitado por reis-magos;
- Jesus não é visitado por três reis-magos;
- Jesus não é visitado por três reis-magos assim que nasceu;
- Jesus não é visitado por três reis-magos, assim que nasceu, na estrebaria; etc.

Em primeiro lugar, falemos sobre a data do dia 25 de dezembro:
Como já informamos anteriormente, essa data foi posta não por causa de Jesus, mas por causa dos deuses que eram adorados nesta data. Sendo assim, quando Jesus nasceu, então?

Acompanhe as explicações com a ilustração a seguir:
O anjo apareceu a Zacarias no turno de Abias (Lucas 1:5,6,13), ou seja, na metade do 4º mês (I Crônicas 24:7-10).
Contando, a partir daí, alguns dias para a concepção de Isabel (Lucas 1:23,24), chegamos ao começo do 5º mês.
A partir daí, mais 06 meses de gestação de Isabel, quando o anjo anunciou a Maria que ela também ficaria grávida (Lucas 1:26,27,36), chegamos ao final do 10º mês ou início do 11º mês.
Contando mais 09 meses de gestação de Maria, chegamos ao final do 7º mês ou início do 8º mês do próximo ano. Sendo assim, Jesus nasceu no que, para nós, aproximadamente, seria o mês de outubro.
Veja o desenho abaixo que explica essa contagem dos meses:







Bom, além de provar que Jesus nasceu aproximadamente em outubro, vamos agora provar que ele não pode ter nascido em dezembro. Dezembro é um mês em que em Israel neva, portanto:

1 – Se os pastores estavam com os animais no campo na noite do nascimento de Jesus, não podia ser dezembro, mas sim, um período quente onde os animais não conseguiriam pastar no calor da manhã ou da tarde (Lucas 2:8). Sendo assim, o presépio montado nas casas das pessoas é uma mentira, pois não tinham animais em volta de Jesus.
2 – Além disso, o César Augusto não faria um censo em pleno inverno congelante, pois as pessoas teriam que atravessar grandes desertos cobertos de neve para chegar à sua terra natal e não sobreviveriam (Lucas 2:1-3).
3 – A grávida Maria, por exemplo, não aguentaria o frio no deserto indo até Belém num período de inverno (Lucas 2:4,5).
Não há no calendário bíblico nenhum tipo de celebração especial nesta época.

           Falemos agora sobre a visita dos magos:
1 - A Bíblia não cita a quantidade de magos que visitaram Jesus. Só afirma que “uns” magos o visitaram (Mateus 2:1). Provavelmente isso foi confundido por causa do número de presentes que eles entregaram: ouro, incenso e mirra (Mateus 2:11), mas isso não dá base nenhuma para dizer que cada um deu um presente, até porque uma só rainha, por exemplo, trouxe de Sabá para o rei Salomão vários presentes (I Reis 10:1,2,10). No século VII, além da besteira de afirmar que eram três, os magos, eles ainda ganharam nomes populares: Baltazar, Melquior e Gaspar. No século XV, para piorar a história, lhes é atribuído uma etnia: Melquior passa a ser de raça branca, Gaspar, amarelo, e Baltazar, negro, para simbolizar o conjunto da humanidade.
2 - No século V, Orígenes e Leão Magno propuseram chamá-los de reis-magos, porém eles não eram reis, mas sim, magos, ou seja, estudiosos dos astros (astrólogos) ou apenas sábios (Daniel 2:2,10,12-14). Como eles perceberam pela estrela que havia nascido o rei dos judeus (Mateus 2:2), há a possibilidade de eles serem judeus que habitavam na Babilônia ou na Pérsia, mas não quiseram voltar para morar em Jerusalém quando Ciro os libertou (Esdras 1:1-4), aguardando, mesmo distantes, a esperança do Messias. Por exemplo, Esdras e outros israelitas, saíram de Babilônia (Esdras 7:1,6,7; 8:1-20) e Esdras e outros israelitas saíram de Susã (Neemias 1:1-3,11,12) no reinado de Artaxerxes, porém Ester e outros israelitas que estavam também em Susã e em várias outras províncias do Império Medo-Persa, no reinado de Assuero, não voltaram para Jerusalém (Ester 1:2; 2:5-7; 3:6,13; 9:27-31; 10:1-3). Esses judeus que foram honrados pelos persas podem ter dado origem a esses magos que vão visitar Jesus...
3 - Vamos falar agora sobre as condições em que esses magos encontraram Jesus. Em primeiro lugar, Jesus não estava mais numa manjedoura, pois a Bíblia afirma que eles encontraram Jesus já numa casa (Mateus 2:11). Além disso, Jesus já tinha aproximadamente 02 anos, pois, Herodes mandou matar as crianças de 02 anos para baixo, de acordo com o tempo em que os magos viram a estrela e começaram a procurar Jesus (Mateus 2:7,16). Sendo assim, essa é mais uma mentira do presépio, pois os magos não estavam ali em volta da manjedoura.

4. Significados dos símbolos natalinos
4.1. Árvore de Natal



Povos indo-europeus consideravam as árvores uma expressão da energia de fertilidade da Natureza, por isso lhes rendiam culto. No inverno, quando caíam as folhas do carvalho, a mais poderosa das árvores, os povos faziam rituais para atrair o espírito da natureza, que se pensava que havia fugido. Para muitos, a árvore também representava Ninrode reencarnado em Tamuz, isso porque as árvores representavam a evolução e elevação do homem da terra para o céu. Enterra-se o morto debaixo da terra e dela surgem as árvores...
A civilização egípcia trazia galhos verdes de palmeiras para dentro de suas casas no dia mais curto do ano em dezembro. Mas o costume de ornamentar a árvore pode ter surgido do hábito que os druidas tinham de decorar velhos carvalhos com maçãs douradas para as festividades deste mesmo dia do ano. Os druidas também acreditavam que os espíritos dos seus deuses residiam nas árvores, como por exemplo, o Merlin Taliesin, o grande conselheiro das histórias do rei Arthur. Diz a lenda que ele foi preso para sempre em um carvalho.
Alega-se que no cristianismo a menção à árvore começou na Alemanha no século XIV e foi para os Estados Unidos durante a colonização, que se espalhou por todo o mundo. Para associar a idolatria ao cristianismo, foi usada a própria Bíblia que compara o Senhor Jesus a uma árvore (João 15:1).
Mas a Palavra é contra a adoração às árvores que já existiam desde os tempos antigos (Êxodo 34:13; Deuteronômio 12:1-3; Juízes 6:25-30; I Reis 14:23; 15:13; 18:19; II Reis 16:4; 17:10,16; 18:4; 21:7; 23:4-7; II Crônicas 28:4; Isaías 27:9; 44:15; Jeremias 3:9; Ezequiel 20:32; Romanos 1:18-25) e Deus proíbe até colocar uma planta ao lado do Seu altar, para não induzir o povo à idolatria (Deuteronômio 16:21,22).
Abaixo vamos ver algumas árvores idolatradas e os deuses que elas representados, de acordo com a região que era adorada. Entre elas, podemos ver o deus Átis, que já mencionamos antes como o filho do sol nascido dia 25 de dezembro. Note qual árvore ele representa e perceba que não é coincidência...

4.2. Bolas de Natal


Na Roma Antiga, os romanos penduravam máscaras de Baco, o deus do vinho, em pinheiros para comemorar a festa da Saturnália, que mencionamos anteriormente. Mas não eram só os romanos que enfeitavam as árvores. Na verdade, os povos antigos penduravam nas árvores cabeças de seus inimigos, escravos ou virgens para oferecer à divindade das árvores.
A Bíblia cita que o povo de Israel, ao se misturar com os povos pagãos, idolatrava debaixo das árvores, dando a entender que chegaram até a oferecer como sacrifício seus próprios filhos às árvores (Deuteronômio 12:2; Isaías 57:5; Jeremias 3:6,13; 17:2; Ezequiel 6:13; 20:28-32).
Note que geralmente hoje as bolas que enfeitam as “árvores de Natal” são de um material que reflete justamente nossas cabeças, ao ficarmos de frente para elas.

4.3. A Estrela de Cinco Pontas
É utilizada como símbolo de Ninrode, da deusa romana Vênus, do próprio Satanás e outros deuses pagãos.
Foi símbolo da deusa romana Vênus por causa da equivocada retroação de sua órbita e por que as pontas lembram a cabeça e os outros quatro membros do corpo, duas mãos e dois pés. Como a Grande Mão, sua vagina e útero ficavam para cima abertos, representando a fertilidade.
Também representa os quatro elementos (água, terra, fogo e ar) coordenados por um espírito, sendo considerado um talismã para muitos até hoje, inclusive na Cabala.
No Satanismo, a estrela é a representação oculta do bode que representa Satanás, como vemos na figura ao lado.
Independente do real significado da estrela que colocam em cima das árvores de Natal, uma coisa é verídica: Adoração aos astros também é idolatria (Deuteronômio 4:19; 17:3; II Reis 17:16; 21:3; Jeremias 7:18; 8:2; 19:13; 44:17; Ezequiel 8:16; Sofonias 1:5) e, sem percebemos, estamos dando brechas para o Inimigo atuar em nossa casa.

4.4. Presépio


No ano de 1223, no lugar da tradicional celebração do natal na igreja, São Francisco, tentando reviver a ocasião do nascimento do Menino Jesus, festejou a véspera do Natal com os seus irmãos e cidadãos de Assis na floresta de Greccio, com a permissão do Papa, montando um presépio de palha com pessoas e animais reais.
As esculturas e quadros que enfeitavam os templos para ensinar os fiéis, além das representações teatrais semilitúrgicas que aconteceram, a partir daí, durante as Missas de Natal, serviram de inspiração para que se criasse o presépio e também a idolatria às imagens dos “santos”. Além da idolatria, quando faz-se o presépio, dá-se ênfase ao “menino” Jesus, esquecendo que Ele cresceu, morreu, ressuscitou e está a destra do Pai nas alturas. Quando lembramos do menino, esquecemos de Seu plano de salvação e engrandecemos à Maria, que já não é mais virgem.
Em primeiro lugar, devemos nos lembrar que não precisamos de imagens de escultura (Êxodo 20:4; Levíticos 26:1; Deuteronômio 5:8; 27:15; II Crônicas 33:19; Salmos 78:58; 97:7; Isaías 42:8,17; 44:9,10; 45:20; Jeremias 8:19; 50:38; 51:47,52; Miquéias 1:7; 5:13; Naum 1:14) e que Maria é apenas uma mulher, não devendo ser adorada ou considerada como a “mãe de Deus” (Mateus 12:46-50; João 2:3,4; 19:25-27; I Timóteo 2:5).

4.5. Sinos


As renas carregam sinos de anúncio e de convocação. O sino simboliza o respeito ao chamado divino e representa o ponto de comunicação entre o céu e a terra. Em cada igreja católica e em cada cemitério existe um sino.

4.6. Velas

Representam o fogo do recém nascido deus sol. Os pagãos do mundo todo apreciam e usam velas em seus rituais e cerimônias. O uso extensivo de velas é normalmente uma boa indicação que o serviço é pagão, não importa qual seja o traje exterior (espiritismo, macumba, catolicismo...).
A vela em seu uso habitual, como nos dias em que falta energia, não tem problema algum, seja que tipo de vela for. Mas se quisermos interceder por alguém, não precisamos de nenhum objeto específico. Nossa oração basta. Aliás, se uma pessoa já está morta, já não restam mais orações, pois assim que morremos já existe juízo sobre nós e não adianta mais nenhum tipo de missa ou pedido (Hebreus 9:27).

4.7. Guirlanda


Os druidas tiravam o visco das árvores em cerimônias especiais cinco dias depois da lua nova, seguindo o solstício de inverno. Ao recolhê-lo, eles sacrificavam dois touros brancos enquanto rezavam e os padres distribuíam raminhos de visco para as pessoas, que acreditavam que seriam protegidas de espíritos maus e tempestades, colocando essas coroas nas portas de suas casas.
Fazendo uma assimilação, os católicos alegaram que essas coroas dos druidas lembravam a coroa de espinhos que foi cravada na cabeça de Jesus.
Coroas como essa são utilizadas em sepultamentos como homenagem aos mortos.

4.8. Azevinho


A igreja proibiu o uso de guirlandas de qualquer tipo, alegando relação com idolatria. Como substituto, sugeriu azevinho, que é um tipo de arbusto predominante no inverno do oriente e da Europa. As folhas pontudas e afiadas simbolizavam os espinhos na coroa de Cristo e as frutinhas vermelhas, as gotas de seu sangue. O azevinho aqui na Brasil aparecem muito nas toalhas de mesa e nos panos de prato comemorativos do Natal.
O ano celta é dividido em duas partes diferentes: a parte clara ou crescente, mitologicamente governada pelo Rei Carvalho e a parte escura ou decrescente, governada pelo Rei Azevinho. A história é a batalha dos irmãos gêmeos Rei Carvalho e o Rei Azevinho:
Nos seis primeiros meses do ano, é o Rei Carvalho (Luz) que governa, e temos dias claros e longos, com o sol intenso. A figura do Rei Carvalho é representada por um jovem forte, audacioso, corajoso. A cada novo dia o sol torna-se mais forte, até que se apresenta cansado, as suas forças já não são as mesmas e trava a batalha com o seu irmão, o Rei Azevinho (escuridão), que consome o que resta das suas forças. O Rei Carvalho é vencido, sendo o trono ocupado pelo Rei Azevinho. O Rei Azevinho é representado com um ancião, sábio e bondoso, que traz o Inverno do Norte, usa peles de animais e uma coroa de azevinho. O Rei Azevinho perde o trono para o seu irmão, o Rei Carvalho, no final do ano, começando, assim, o novo ano, onde o ciclo se repete.
Note que um ancião bondoso que vem do Norte, no inverno, lembra alguém, certo?

4.9. Papai Noel


Existem muitas lendas sobre a verdadeira origem da figura do Pai Natal, no português de Portugal, ou Papai Noel. O termo papai é brasileiro, mas Noel significa Natal em francês. Dizem, por exemplo, que o personagem foi inspirado em São Nicolau Taumaturgo, arcebispo de Mira na Turquia, do século IV. Nicolau costumava ajudar, anonimamente, quem estivesse em dificuldades financeiras, doando um saco com moedas de ouro.
Um dos ajudou a dar força à lenda do Papai Noel foi Clemente Clark Moore, um professor de literatura grega de Nova Iorque, que lançou o poema Uma visita de São Nicolau, em 1822, escrito para seus seis filhos. Ali divulgava a versão de que Noel viaja num trenó puxado por renas. Ele também ajudou a popularizar outras características do bom velhinho, como o fato dele entrar pela chaminé.

Antigamente, Noel usava cores que tendiam mais para o marrom e costumava usar uma coroa de azevinhos na cabeça, mas não havia um padrão. Em alguns lugares na Europa algumas vezes ele também é representado com os paramentos eclesiásticos de bispo, tendo, em vez do gorro vermelho, uma mitra episcopal. Foi o cartunista alemão Thomas Nast, em 1886 na revista Harper’s Weeklys que pintou o Papai Noel pela primeira vez do que se têm notícias, de vermelho, e em 1931 a Coca-Cola realizou uma grande campanha publicitária o vestindo ao mesmo modo de Nast, casaco vermelho com gola e punho de manga brancos, calças vermelhas de bainha branca, e cinto e botas de couro preto, o que foi bastante conveniente, já que estas são as cores de seu rótulo. Tal campanha, destinada a promover o consumo de Coca-Cola no inverno (período em que as vendas da bebida eram baixas na época), fez um enorme sucesso e a nova imagem de Papai Noel espalhou-se rapidamente pelo mundo.
A lenda atual diz que Papai Noel mora numa terra de neve eterna, ou seja, nas montanhas de Korvatunturi na Lapônia, Finlândia. O parque conhecido como Santa Park se tornou uma atração turística do local. Em função disso, a região de Penedo, distrito de Itatiaia, no Rio de Janeiro, que é uma colônia finlandesa, se auto declarou como a residência de verão do Papai Noel. Há ainda, na cidade de Gramado-RS, a Aldeia do Papai Noel. Ele vive com sua esposa Mamãe Noel, incontáveis elfos mágicos e nove renas voadoras, preparando o ano todo na oficina com o auxílio dos elfos, os brinquedos para serem entregues às crianças bem comportadas do mundo todo na véspera do Natal, dia 24 de dezembro, com a ajuda das renas que puxam o trenó.
Com esse fim, pais enganam as crianças do mundo todo que escrevem para o “Papai Noel”, contando o que querem ganhar de presente. O sistema de Correios em vários países nesta época recebe milhares de correspondências e, para incentivar a mentira, instituições específicas ou os próprios pais, compram o que muitas dessas crianças pediram. Para isso, já até criaram um endereço oficial para o envio dessas correspondências: Santa Claus, 96930, Círculo Polar, Finlândia. O objetivo satânico nisso e no coelho da Páscoa é fazer com que, quando crescerem, as crianças descubram que isso é mentira e descreiam de tudo o que se prega, principalmente a Bíblia. O ato de fazer pedidos escritos aos deuses e santos, e até mesmo a Deus, é bem antigo.
É comum também encontrar pessoas com os trajes específicos, rechonchudo, alegre e de barba branca em shopping centers, praças centrais das cidades, ruas importantes, hospitais e estabelecimentos públicos com objetivo de tirar fotos com as crianças e “ouvir” os seus pedidos. Mas isso é mais sério do que pensamos. Quem está por detrás do Papai Noel é o próprio espírito do Anticristo. Entenda o porquê:
Tem cabelos brancos como a lã (Apocalipse 1:14), tem barba (Isaías 50:6), veste-se de vermelho (Apocalipse 19:13), a hora da sua chegada é surpresa (Lucas 12:40; Marcos 13:33), é carpinteiro, pois fabrica brinquedos de madeira (Marcos 6:3), entra nas casas como um ladrão (Mateus 24:43-44), é onipotente, pois pode entregar todos os brinquedos no mundo inteiro em uma noite só (Apocalipse 19:6), é onisciente porque conhece o comportamento de cada criança do mundo (Hebreus 4:13; I João 3:20), nunca morre, ou seja, é eterno (Apocalipse 1:8; 21:6), é juiz, pois define quem foi bom ou mal durante o ano todo (Romanos 14:10; Mateus 25:31-46), é pai (Isaías 9:6) etc. Todas essas comparações que acabamos de descrever são comparações com o próprio Senhor Jesus. A tradição do Papai Noel, portanto, é totalmente maligna.

4.10. Elfos


Dependendo da cultura, celta, anglo saxônica, germânica, nórdica e grega, este ser terá um nome e características diferentes, tal como gnomo, duende, fada, demônio, ninfa, fantasma, orixá etc.
Alguns citam os elfos como seres mais belos e luminosos que os humanos, mas hoje muitos o vêem como seres pequenos e feios, de caráter sinistro, como os duendes e gnomos, que, com suas travessuras, aborrecem os homens. São retratados como seres sensíveis, quase imortais, guerreiros, sábios e com poderes mágicos. São semideuses da natureza e da fertilidade que vivem nas florestas, em fontes ou lugares naturais, como as fadas e os orixás e podem atravessar portas e paredes como se fossem fantasmas.
Um poema composto por volta de 1020, o Austrfaravísur ("Versos da Jornada para o Leste"), Sigvat Thordarson diz que, por ser cristão, recusou-se a entrar em um lar pagão, na Suécia, porque um sacrifício aos elfos estava em curso. Provavelmente, tal sacrifício envolvia uma oferenda de alimentos como culto aos ancestrais onde se invocava através de feitiçaria e bruxaria as curas milagrosas desses espíritos, como faziam os gregos com os demônios. Uma lenda diz que se alguém espalhar folhas de escambroeiro ou espinheiro-cerval (frutos purgativos) em um círculo e dançar dentro dele sob a lua cheia, aparecerá um elfo. O dançarino deve ver o elfo e dizer "Pare e me dê a bênção!" antes que ele fuja. O elfo atenderá então a um desejo.
Foi associado os elfos com Freyr, o deus nórdico do Sol e o termo elfo tem ligação com a palavra sol nessa língua, ou seja, Alfrothul, que é o Raio Élfico. Daí está a ligação desses seres com o Natal, ou seja, o dia do culto ao sol. Esses supostos ajudantes do Papai Noel na verdade são espíritos malignos, que obedecem ao Inimigo.

4.11. Renas


A rena é um cervídeo de grande porte, com chifres, que vive em manadas e habita latitudes altas, como as regiões árticas do norte do Canadá, Alasca, Rússia, Escandinávia e Islândia. Sazonalmente, migra grandes distâncias para parir as crias. Também pode nadar. Possui pernas compridas, com cascos afiados e patas peludas que garantem a tração sobre terrenos congelados. Geralmente, a rena é silenciosa, mas seus tendões produzem ruídos secos e agudos que podem ser ouvidos a grandes distâncias quando viaja em grandes grupos.
Por tudo isso, as renas foram as escolhidas para puxar o trenó do “bom velhinho” na Europa, no século XIX. A quantidade de renas é controversa, tudo por causa da rena conhecida como Rudolph que teria entrado para equipe de renas titulares por ter um nariz vermelho e brilhante, que guia as outras durante as tempestades a partir do ano 1939 e retratada no filme Rudolph, a Rena do Nariz Vermelho (1960 e 1998).
Os nomes das renas são: Rudolph (Rodolfo), Dasher (Corredora), Dancer (Dançarina), Prancer (Empinadora), Vixen (Raposa), Comet (Cometa), Cupid (Cupido), Donner (Trovão) e Blitzen (Relâmpago). Note que entre elas existe uma que é o Cupido, um deus da mitologia grega.
A agência que controla o espaço aéreo americano (North American Aerospace Defense Command) também instalou um "Santa Tracker" ("Rastreador de Santa" Claus) em sete idiomas, onde se pode ver a localização atual e as próximas paradas de Papai Noel, acompanhado de suas legendárias renas. O programa de rastreamento do Papai Noel pela agência é uma tradição que data de 1955, quando um anúncio no jornal Colorado veio com o número telefônico para conectar as crianças com o bom velhinho e algumas chamadas, por erro, caíram numa linha da NORAD.

4.12. Boneco de Neve


Para reafirmar a questão da celebração da entrada do inverno, um dos símbolos dessa época, por mais que aqui no hemisfério sul seja severamente quente, é utilizado o boneco de neve que, onde neva, é colocado duas bolas grandes de neve uma sob a outra, um cachecol, uma cenoura para fazer o nariz, um chapéu, laranjas para fazer os olhos e galhos para servir de pés e mãos.

4.13. Bota na janela


Para aumentar a ilusão das crianças, a tradição pede que se coloque uma bota, sapato ou até meia na janela para que, quando o Papai Noel passar, coloque o presente ali. Isso surgiu por causa da nossa necessidade, tendo em vista que aqui, no hemisfério sul, não temos chaminés.
Em cima disso criou-se lendas de que o Papai Noel de longe acerta os presentes exatamente dentro do calçado.

5. O Verdadeiro espírito natalino

O que, na verdade, está por detrás desse espírito natalino que cerca as pessoas nessa época do ano? Quando ouvimos falar de bondade, perdão, paz, alegria, fraternidade e outras coisas mais, logo pensamos: Que coisa bonita! Isso é coisa de Deus! Mas, na verdade, por mais que essa confraternização toda se pareça com anjo de luz, é o Inimigo usando as doutrinas do Kardecismo, levando os homens a acreditarem que podem se aproximar de Deus, não através de Jesus, mas sim, das boas obras. Como ato fraternal, empresas respondem às cartas das crianças dirigidas ao Papai Noel, geralmente de orfanatos ou favelas. Quanto à Jesus, o Inimigo usa o catolicismo para mostrar que este ainda é um menino, um pobre menino, que precisa de sua mãe Maria. E o mundo segue enganado com todas essas bobagens, mentiras e hipocrisia.
Cada vez mais vemos o mundo tomado pelo espírito do consumismo. Todos, sem exceção, querem fazer compras, roupas novas, presentes. Como a troca de presentes e muitos outros aspectos da festa de Natal envolvem um aumento da atividade econômica entre cristãos e não cristãos, a festa tornou-se um acontecimento significativo e um período chave de vendas para os varejistas e para as empresas. O impacto econômico do Natal é um fator que tem crescido de forma constante ao longo dos últimos séculos em muitas regiões do mundo.
Aqui no Brasil, a partir do ano 1990, quando a cantora Simone lançou um CD sobre o Natal, virou febre as músicas natalinas fazerem sucesso, principalmente no meio evangélico, onde as gravadoras usam do nome de Jesus para acumularem riquezas. A desculpa? Os anjos cantaram no dia do nascimento de Jesus... Mas deixo aqui bem claro que não era a celebração do nascimento de Jesus. Jesus nunca mandou comemorar Seu nascimento, mas sim, sua morte.

Todo mundo quer uma fatia do bolo:
- As editoras lançam livros sobre “a história do Natal”;
- As gravadoras e igrejas atraem pessoas com as “músicas ou cantatas de Natal”;
- As lojas de material de construção lucram com as tintas outros materiais para reformar a casa saudando o “espírito” do Natal. Em alguns lugares, existe até uma competição para ver qual casa, ou estabelecimento, teve a decoração mais bonita, com direito a receber um prêmio;
- As papelarias ganham dinheiro com a venda de cartões natalinos;
- Os ramos alimentícios ganham com as comidas para a ceia, tais como rabanada, bolinho de bacalhau, pernil e panetone. O triste é que as pessoas mal têm dinheiro para se alimentarem durante o ano e fazem altas dívidas para comprar determinados alimentos que aumentam o preço nesta época;
- As lojas de departamentos ganham muito com as “decorações natalinas” tipo pisca pisca, toalhas de mesa e panos de prato com azevinho, roupas de Papai Noel, os presépios da idolatria, árvores de Natal, presentes para o Amigo Oculto que os funcionários de empresas e amigos geralmente fazem nesta época;
- Aumenta o turismo na cidade por causa, por exemplo, da árvore do Leblon;
- Os Correios, ainda que estejamos numa época avançada tecnologicamente, ainda tem mais trabalho nesta época por causa das trocas de cartões e da famosa “carta para o Papai Noel”;
- Os artistas ganham tirando fotos instantâneas com as crianças nos shoppings e ruas principais;
- Os que não têm como fazer uma renda extra também podem ganhar com as famosas “Caixinhas de Natal”, onde os consumidores, além de já terem pago, por exemplo, a rodada do taxi, da van ou da Kombi, ainda são incentivados a deixarem um troco na caixinha. E não são só os motoristas que ganham, mas os barbeiros, garis, correios etc.;

O resultado de tudo isso são bebidas alcoólicas que geram graves acidentes, grandes dívidas que a maioria da população não tem como pagar e acabam sujando o nome no SPC e Serasa, idolatria e celebração aos demônios que, como sempre, trabalham no oculto, se fingindo de outros seres.




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