sábado, 20 de junho de 2020

10 curiosidades sobre o idioma hebraico


10 curiosidades sobre o idioma hebraico

 1) A língua hebraica é conhecida como tal, há 2.200 anos, desde a época do Segundo Templo.
 Na Bíblia, isso é chamado de maneira diferente e é conhecido como "Língua Judaica", a língua da Terra da Judéia.

 2) Vogais: Como atualmente, nos tempos bíblicos, as vogais da língua não eram escritas.  As vogais em hebraico não são letras, mas pontuações abaixo das consoantes.  As vogais foram inventadas em Tiberíades por sábios judeus 1500 anos atrás.

 3) A primeira palavra que Eliezer Ben Yehuda, o pai do hebraico moderno, reviveu foi "Milon" (dicionário).  Antes eles eram chamados de "Sefer Milim" (Word Books).

 4) Mas, na realidade, Haim Najman Bialik reviveu mais palavras do que Eliezer Ben Yehuda, 300 contra 220.

 5) Amém e Aleluia são palavras em hebraico que foram adotadas por quase todas as línguas.

 6) A língua que falamos hoje, mais de 9 milhões de pessoas (metade dela é a língua materna) falava há 120 anos, apenas duas pessoas: Eliezer ben Yehuda e seu filho.

 7) A única palavra não hebraica reconhecida pela Academia de Línguas Hebraicas é "Academia"

 8) As letras finais conhecidas hoje foram usadas anteriormente no meio das palavras.  Para acelerar a escrita, por serem grandes, eram usadas apenas no final da palavra.  Ou seja, existem 5 letras que são desenhadas de maneira a serem escritas no início ou na metade da palavra e diferentes se usadas no final.

 9) Em hebraico nunca houve números.  As letras têm valores e podem ser contadas por meio delas.  Como os números latinos são usados ​​em hebraico, a escrita era muito complicada, porque se escrevermos palavras da direita para a esquerda, os números da esquerda para a direita.  Além disso, existem números femininos e masculinos.

 10) Em hebraico, está escrito da direita para a esquerda, porque quando foi escrito em pedras, o endereço não incomodou.  Quando a tinta foi inventada, as pessoas mancharam o que estavam escrevendo com as mãos e é por isso que as línguas modernas são escritas da esquerda para a direita.

 Fonte: Um Bacari à solta em Israel

quarta-feira, 10 de junho de 2020

A LIÇÃO DOS TRÊS ENVELOPES


A LIÇÃO DOS TRÊS ENVELOPES

A empresa vinha apresentando uma solidez econômica invejável.

Conseguira uma posição privilegiada no mercado e, como conseqüência, os lucros obtidos faziam dele um líder respeitado perante todos os stakeholders, (Acionistas)

E este era, sem dúvida, mérito seu.


Empenhara-se profundamente em suas funções implantando um modelo de gestão no qual se dava pleno incentivo à efetiva participação dos colaboradores, seja na escolha como no manuseio das diversas ferramentas que viessem a contribuir para o sucesso da instituição.

Apesar dos bons resultados obtidos pela empresa que a colocava como sinônimo de força e poder frente a seus concorrentes próximos, Francisco ou o seu Chico como o chamavam caridosamente seus colaboradores, foi convocado para uma reunião junto ao conselho da organização e comunicado que a empresa já não precisava mais de seu trabalho.

Para muitos este comunicado poderia significar o fim, mas, para o velho Chico acostumado aos caprichos da vida não.

Acatou a decisão da empresa com tranqüilidade.

Retornou para seu escritório juntou seus objetos particulares e colocou em uma caixa.

Antes de sair pegou um bloco de papel e escreveu três cartas, depois as colocou em um envelope tomando o cuidado de enumerar cada um dos envelopes com a carta número um, dois e três.

Depois colocou as cartas na primeira gaveta com uma pequena instrução para o próximo gestor que iria assumir o seu lugar.

Passaram-se alguns dias o novo gestor assumiu seu posto e abrindo a primeira gaveta se deparou com as três cartas e com a instrução.

Curioso começou a ler as instruções que diziam: 


Estas três cartas foram deixadas por mim seu antecessor. Faço votos que os conselhos nelas contidos possam ser-lhes úteis.

- A primeira carta: Quando você se deparar com a primeira grande crise e no momento que estiver em dúvida do que fazer abra-a e nela você encontrará uma instrução de como proceder.

- A segunda carta: abra-a na segunda crise.

- A terceira carta: abra-a na terceira crise.

Observação; só abra as cartas quando julgar que realmente está com um problema muito sério.

O tempo passou e finalmente veio a primeira crise.

A empresa estava com sérios problemas para honrar seus compromissos e havia uma enxurrada de fornecedores inconformados por não receber seus pagamentos devidos.

O jovem gestor lembrou-se das cartas do velho Chico.

Retornou a sua sala, fechou a porta, abriu a gaveta e retirou o primeiro envelope.

Abriu-o com cuidado retirando um pequeno papel que estava dentro.

Estava escrito: “critique a gestão anterior”.

O jovem gestor sorriu e retornou à sala de reuniões onde se encontravam os credores e seguindo o conselho do velho mestre colocou toda a culpa da situação em seu antecessor.

Conseguiu acalmá-los e assim retornou a sua rotina.

Após três anos de calmaria eis que se viu diante de nova crise.

Desta vez eram os colaboradores que se mostravam descontentes com a forma de tratamento a que estavam sendo submetidos.

O jovem gestor abriu diálogo com o grupo, mas, apesar de todos os seus argumentos os ânimos não se serenaram.

Era hora de abrir o segundo envelope.

Foi a seu escritório e após fechar a porta tomou o segundo envelope e abriu. Nele estava escrito:

- mude o organograma.

O jovem gestor seguiu a risca o conselho e começou a fazer mudanças.

Logo percebeu que o foco mudou. Agora todos estavam interessados em não perder suas posições no organograma e as reclamações desapareceram.

Muitos anos se passaram e o jovem gestor agora já não era tão jovem.

Apesar dos anos da rotina e dos anos de experiência, não conseguia encontrar soluções para a terceira crise.

Chegara o momento de abrir a terceira carta.

Com cuidado tomou o envelope nas mãos e abriu. 

Nele estava escrito:

- escreva três cartas iguais a estas, junte suas coisas e vá embora.

É muito comum uma nova gestão, para se eximir da responsabilidade de não atender aos anseios dos stakeholders de uma organização ter como justificativa a gestão anterior.

Por outro lado, ao assumir uma empresa é normal que o novo gestor procure se cercar de pessoas de sua confiança, o que não é normal é mudar constantemente o organograma, tirando e colocando pessoas como se fossem objetos simplesmente para abafar problemas que não consegue resolver, sem um planejamento prévio e sem qualquer critério técnico.

Esta é uma prática que, se não é comum, acontece em muitas empresas.