quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

8 PRÁTICAS ESSENCIAIS PARA UMA SALA DE AULA EXTRAORDINÁRIA





Alguns hábitos ao longo da minha jornada me ajudaram a compreender melhor as necessidades dos alunos. Para te ajudar, listei a seguir oito práticas que são importantes para que o trabalho flua.

Descubra quais são e cultive-os no seu dia a dia.

Ä Organização: O primeiro hábito refere-se a ter uma boa organização no planejamento da aula e nos trabalhos. Isso me ajudou a atingir as minhas metas. 

Ä Planejamento: Não é difícil perceber quando o professor improvisa. Se os alunos sentem que não houve preparação para a aula, provavelmente não haverá segurança nem confiança a respeito dos conteúdos ministrados e, acrescento, dificilmente prestarão atenção.

Ä Comprometimento: Se o professor não se compromete a dar uma boa aula, é difícil que elas sejam boas mesmo. A dedicação é fundamental.

Ä Ouvir: É uma das principais práticas. Tanto para ouvir as perguntas quanto as dúvidas. Além disso, deve-se estar disposto a lidar com discussões e diferenças em sala de aula para entender as opiniões dos alunos.  A empatia é indissociável neste contexto.

Ä Adaptação: Nem sempre o plano de aula desenvolve como planejado. Por isso, caso os resultados não sejam executados com êxito é bom fazer adaptações necessárias. Cada sala de aula possui um perfil diferente e aulas totalmente mecânicas e sem criatividade não darão grandes resultados

Ä Tecnologias: Compreender os termos tecnológicos e reconhecer como a tecnologia pode ajudar no aprendizado é o diferencial Por isso, os educadores devem se informar sobre as últimas tendências da educação e saber como incorporá-las no contexto escolar diariamente.

Ä Socializar: Professores devem saber socializar com os alunos e outros professores. Aprender a identificar, nomear e lidar com diferentes perfis é crucial para quem deseja trabalhar este público escolar.

Ä Tolerância: Nem sempre os alunos estarão dispostos a ouvir, mas mesmo nessas situações a tolerância é a chave para a solução de conflitos. Demonstre paciência, empatia e entenda que nem sempre as pessoas ao seu redor terão atitudes assertivas.

Desenvolva tais hábitos e experimente viver uma vida extraordinária!

Desejo sucesso.

Aryana Lobo
CEOKids Brazil




sábado, 1 de fevereiro de 2020

SIGNIFICADO DE TALMIDIM


SIGNIFICADO DE TALMIDIM

TALMIDIM (aprendizes, discípulos)


A mera tradução da palavra TALMIDIM (talmid, s.) não é suficiente para esclarecer sua relevância nos dias de hoje.
Precisamos conhecer sua história e seu contexto mais remoto para sabermos exatamente o que ela significa.
Na Galiléia do tempo de Jesus, os meninos em Israel iniciavam seus estudos da Torah aos 6 anos de idade. Aos 10 anos já tinham a Torah decorada.
O ensino era geralmente oferecido por um rabino nas sinagogas.
A partir dos 10 anos de idade, quando encerravam os estudos na escola primária (Beit Sefer) apenas os melhores e mais destacados alunos eram selecionados para a escola secundária (Beit Talmud).
Os meninos que não prosseguiam os estudos eram ensinados na profissão da família.
Os que haviam sido selecionados para dar seguimento aos seus estudos, aos 14 anos já sabiam de cor todas as Escrituras: além da Torah (a Lei de Moisés, composta pelos cinco primeiros livros da Bíblia, chamados de Pentateuco), também os livros históricos, de sabedoria e todos os profetas.
Com essa idade eram também iniciados na tradição oral, a sabedoria dos rabinos acumulada ao longo da história de Israel, e passavam a discutir as interpretações e aplocações da Lei de Moisés.
Aos 14 e 15 anos, somente os melhores entre os melhores estavam estudando, geralmente aos pés de um rabino famoso e respeitado.
Esses pouquíssimos meninos da elite intelectual de Israel eram chamados talmidim (trad. discípulos).
Os rabinos daquela época se distinguiam na maneira de interpretar e ensinar como aplicar a Lei de Moisés.
Cada rabino possui seu conjunto de regras e interpretações. Por exemplo, discutiam o que poderia ou não ser feito para guardar o shabat.
Esse conjunto de regras e interpretações era chamado de “o jugo do rabino”. Hillel e Shamai, por exemplo, eram dois rabinos famosos no tempo de Jesus.
Cada um deles tinha seus talmidim, e muitos seguidores que se colocavam sob seu jugo.
A relação entre um rabino e seus talmidim era intensa e pessoal.
Em Israel havia uma recomendação aos talmidim: “Cubra-se com a poeira dos pés do seu Rabi”.
Isso significava que um talmid deveria observar tudo quanto seu rabino dizia, fazia e a maneira como vivia, pois sua grande ambição não era meramente saber o que seu rabino sabia, mas principalmente se tornar semelhante ao seu rabino.
A relação rabino-talmid era intensa e pessoal, e enquanto o rabino ensinava sua interpretação da Lei e vivia como modelo aos olhos de seus talmidim, cada talmid fazia todo o possível para em tudo imitar seu rabino de tal maneira a que se tornasse igual a ele.
O conceito de talmidim é um dos mais fundamentais do Novo Testamento.
Jesus, o Cristo de Deus, escolheu o sistema rabino/talmid para se relacionar com os seus seguidores.
Assim como os rabinos de sua época, Jesus também chamou seus talmidim.
Com duas diferenças.
A primeira é que Jesus criticou os rabinos seus contemporâneos, afirmando que colocavam um jugo pesado demais sobre seus seguidores, e que eles mesmos não conseguiam suportar.
Eram rabinos do tipo “faça o que digo, mas não faça o que eu faço”.
Jesus, além de viver de modo absolutamente coerente com seu ensino, oferece descanso aos talmidim dos outros rabinos, que viviam cansados e sobrecarregados, e promete aos seus talmidim “um jugo suave e um fardo leve”.
A segunda diferença é que os talmidim em Israel eram meninos extraordinários, uma elite intelectual e privilegiada.
Mas Jesus convida a todos, indistintamente, para que se tornam seus talmidim.
Pessoas comuns, como você e eu, podem seguir a Jesus e viver sob a promessa de que um dia se tornarão exatemente iguais a ele.
Jesus ensinou aos seus discípulos em três anos de intensa convivência.
Convido você a colocar o pé na estrada e me acompanhar nessa aventura de seguir a Jesus como seus talmidim.

Referência
 Bibliografica. Ed. René Kivtz - Talmidim Reflexões diárias